Formato: Série
Criadores: Ben York Jones e Michael Mohan
Gênero: Comming of Age, Comédia
País: EUA
Idioma: Inglês
Nº de Epsódios: 10
Duração por episódio: 20min.
Nº de Temporadas: 1
Emissora: Netflix
Avaliação Pessoal: ★★★★★
Sugiro que antes de começar a ler dê play na Soundtrack da série que irá te encaminhar melhor para o feels que permeia os episódios de Everything Sucks!
O gênero da série é coming-of-age que é um gênero na literatura e cinema que enfatiza o crescimento do protagonista da juventude para a idade adulta, pode-se notar inclusive o quão jovens os atores são. Criada por Ben York Jones e Michael Mohan, que é uma paródia da cultura adolescente na década de 1990. A série foi lançada em 16 de fevereiro de 2018 e se passa na cidade da vida real de Boring, Oregon, em 1996, e se concentra em um grupo de adolescentes que frequentam a escola fictícia Boring High School.
Ao assistir o primeiro episódio a primeira coisa que me passou pela cabeça foi ''cara! como essa série me lembra Freaks and Geeks!'', vi muita gente comparando a série e fazendo críticas negativas, bem, pessoas! Não dá para creditar a massa por uma opinião generalizada, é por essas e outras que escrevo sobre arte no geral, tentando passar minha visão íntima sobre as obras e mostrar que ela pode ser apreciada de outra forma, então se você caro leitor veio aqui com uma ideia já formada, sugiro que dê um Ctrl Z em sua mente e leia isso como se fosse seu primeiro contato com a série.
Primeiro, detesto comparações, parece que tudo em que nos apoiamos são comparações filtradas por padrões, o ser humano é viciado em padronizar as coisas... Mas pulando a ciência, Everything Sucks! realmente não inova ao trazer uma história ambientada em uma década passada com atores jovens para que se possa acompanhar o crescimento dos mesmos ao passar as temporadas. Então sim, nesse aspecto ela é parecida com Stranger Things e mais um milhão de outras obras por aí. Particularmente eu amo esse formato, ver e crescer com os personagens. No entanto, não é inovar o objetivo da série, é realmente contar uma história diferente apelando para a nostalgia do público e cativando a geração de 2000 com um cenário desconhecido e diferente para ela.
A obra traz questões como sexualidade, bullying, amizade, família, que são interessantes ver, ter o contato com o diferente, a vida do outro e de cada um, embora o foco tenha ficado restrito aos personagens principais, praticamente ignorando os secundários, no entanto vejo isso como uma forma de explorá-los nas temporadas seguintes, o que é interessante, ampliar o conteúdo ao invés de bater sempre na mesma tecla como os mesmos personagens principais.
Os epsódios trazem uma característica de filmagem interessante: o close estilo documentário, dando uma personalidade para eles. O fato de me lembrar Freaks And Geeks, é justamente a ambientação nos anos 90 e lidar com jovens ''populares'' e ''nerds'', mas essa distinção de classes é inexistente em Everything Sucks! onde os personagens são divididos entre o Grupo de Teatro (drama club) e o AV Club (clube de filmagem e televisão), diferente e interessante, a história começa a desenrolar quando cria-se uma rixa entre os clubes e os personagens Luke O’Neil (Jahi Di'Allo Winston), um novato no clube de audiovisual que tem uma queda por Kate Messner (Peyton Kennedy) a filha do diretor que está no segundo ano no clube do audiovisual que começa a questionar sua sexualidade, tentam propor um ''tratado de paz'' entres os clubes, e por fim acabam decidindo criar um filme.
É engraçado, divertido, as vezes você se emociona com a história deles e tenta não chorar. Eu adorei assistir isso e creio que será uma experiência boa para você também.
Oi Kim, achei a proposta da série muito bacana, quero assistir. A gente tem essa mania de ficar comparando as produções, né? Mas de repente o bacana é levar o que cada série tem de positivo e não ficar jogando todo mundo dentro no mesmo "saco". Um beijo!
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