![]() |
Não consegui creditar a imagem. |
...Parte flutuante de sua vida, apenas uma alma perdida em nossas memórias.
Lembremos aquele dia em que minha mãe fez bolo de chocolate com cara amarrada e serviu a você, relutante. Minha mãe dizia ''não gosto dessa menina'' pelas costas quando ela ia embora, cochichos cheios de pragmatismo, profetizando que aquela me levaria para o mau caminho.
Mães! Você tem uma, sabe como é.
Eu e a minha coleguinha não combinávamos nem um pouco, ela gostava de Taylor Swift, sonhar acordada e falar sobre garotos. Eu ouvia Nirvana, pessimista assumida (pseudo-realista) e falar sobre livros. Era um casamento, eu o marido cansado após um longo dia de trabalho e ela era a esposa alegre e elétrica. ''Você não ouviu nada do que eu falei né?!'' , não era bom dia ou tchau que ela mais dizia para mim numa semana, era essa frase aí acima.
Não importa, realmente não importa como se deu o fim de nossas histórias. A história da vida pessoas que cruzam nossas vidas, que marcam, que riem, que presenteiam nossos dias com momentos insignificantes, no entanto, decisivos, reativos. Depois, tornam-se memórias, mais tarde, fantasmas. Em casos mais graves, tormentos cheios de amargura.
Somos colecionadores, de dores, amores, lembranças, memórias e fantasmas, somos um álbum recheado de sentimentos, cheiros, imagens e texturas, movidos pelo sangue, protegidos pela pele e sustentados pelo esqueleto, nossa base.
Não deixe os fantasmas do passado abalar sua estrutura, reviva as doces lembranças, mas olhe para
frente. Siga em frente.

Ouça
Concordo Simone!
ResponderExcluirAcho que, na verdade, devemos aprender com os nossos fantasmas.
Ah, e fiquei curiosa para saber o fim da história =/
Abraços Mika,
Pensamentos Viajantes