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Em um formato divertido com apenas uma temporada e oito episódios com vinte minutos de duração cada, The End of the F***ing World é a melhor série que você pode escolher para começar o ano.
A série é um sucesso graças aos dois principais desempenhos de liderança das estrelas britânicas Alex Lawther (que já atuou em Black Mirror) e Jessica Barden (atuou em seis episódios em Penny Dreadful). É uma série de televisão britânica absurdista dramática de humor negro, baseada na série de quadrinhos The End of the Fucking World de Charles S. Forsman. Estreou no Channel 4 e All 4 no Reino Unido em 24 de outubro de 2017 e foi lançada exclusivamente pela Netflix internacionalmente em 5 de janeiro de 2018 então apesar da série apresentar esse clima novo e encher a web de imagens com trechos dos episódios, para os britânicos já é coisa do passado.
James e Alyssa podem parecer demasiadamente irritantes e para alguns, a boca suja pode ser desagradável mas Lawther e Barden são tão envolventes que sua história de amor disfuncional traz uma quantidade surpreendente de peso emocional. Você vai amar odiar a Alyssa e detestar James as vezes por não ter matado ela.
A série não faz rodeios, é dinâmica e a personalidade forte dos personagens principais são o gancho para que a história se desenvolva envolvente - "Eu sou James, tenho 17 anos e tenho certeza de que sou psicopata" - ao seu final ambíguo que o deixa aberto para uma segunda temporada. Não é para o coração fraco (especialmente se você tem um problema com palavrões).
Um detalhe interessante é que ao contrário de muitas produções que usam filtros de vídeo para mostrar que a ação na tela é um flashback, essa série coloca o flashback na proporção de aspecto 4: 3 que era padrão para a TV até a tela ampla entrar na década de 2000.
A fotografia é maravilhosa, nada muito elaborado, só o básico, no entanto lindo e notável. Vejo o vermelho como cor de destaque em algumas cenas assim como a posição da dupla de infratores perante a câmera sempre horizontalmente, lado a lado, de forma comparativa e bonita. Dois seres distintos e únicos juntos numa aventura, poderia ser melhor?
Além da fotografia a trilha sonora que traz de volta canções do anos 60, algo que a primeira ista pode soar estranho mas se encaixa perfeitamente bem, criando uma atmosfera original apesar do storyboard não ser pioneiro. Você termina de assistir mas as canções ficam em você.
Vou dizer que já anotei a série e vou procurar para assisti-la. A fotografia da mesma é muito interessante mesmo. Na verdade a composição fotográfica não traz nenhum atrativo diferenciado, mas, mesmo assim eu simplesmente gostei, traz uma atmosfera vintage muito legal, deduzo até como um pouco indie.
ResponderExcluirAté mais Simone! O/
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