
....ATENÇÃO! CRIANÇAS SÃO MAIS DESCOLADAS E DECIDIDAS DO QUE VOCÊ!
Parece
que chegamos num momento da vida em que não há individualidade; gostamos das
mesmas músicas, dos mesmos estilos, dos mesmos filmes, dos mesmos livros dos
mesmos lugares.
Mas
é claro que somos influenciáveis! E estamos sendo influenciados, levados,
manipulados sem perceber. A questão em pauta não é ser influenciável ou não
ser, a questão é não perceber a ocorrência dela.
Enquanto
crianças deveriam brindar com copo de leite a inocência, ao invés de comer pressa-de-crescer no café da manhã.
Embora seja impossível brindar a inocência sem antes conhecer o lado sujo, o
lado agora sujo pelo leite derramado que alguns de nós choramos. Sejamos
sensatos, quem não é nenhum pouco nostálgico? Ou quem nunca, nunca, em nenhum
momento da vida desejou voltar à infância?
Quando
menores, sabíamos exatamente o que originalidade significava, e a resposta não
era expressa por palavras, mas pelo nossos próprios meios de expressão e linhas
de pensamento: Crianças sabem o que querem, crianças fazem o que querem,
crianças são as dependentes mais independentes que qualquer outro adolescente e
tudo isso por que? Por que Kim? Digo-lhe, meu caro leitor, que ainda há doçura
no egoísmo infantil, há a preocupação, há emoção bem expressa. Eles vestem o que querem! Por chorarem
ao preferir o vermelho ao contrário do rosa, por deitarem no chão do shopping
por querer levar para casa um boneco Darth Vader ao invés de uma Barbie. Isso
não é imaturidade, chamo isso de correr atrás do que se deseja, tudo bem, que
de uma forma exagerada e até ousada, mas eles conseguem, pois não desistem. E
se querem chorar, choram! Não guardam as lágrimas até chegar em casa, se
trancar no quarto e com as costas coladas na parede escorregando para o chão a
medida em que as lágrimas caem.
Não
gostamos das mesmas músicas porque a-música-é-legal-demais-para-parar-de-ouvir,
mas porque diabos! Ela não para de tocar aonde quer que você vá. Não gostamos
dos mesmos estilos por ele ser algo novo diferente, gostamos, pois é o que tá
todo mundo usando, e cabe no bolso, tipo ''é o que tem pra hoje''. Não assistimos aos mesmos filmes que todo
mundo assiste pelo filme ser uma produção louvável, assistimos porque a mídia
está praticamente nos amarrando a uma clássica poltrona vermelha de cinema
enfiando as imagens para as córneas! Não lemos os mesmos livros por gostarmos
dos mesmos escritores ou por ser um clássico indispensável para o intelecto,
lemos, porque vimos a capa legal, o título legal na internet, ou porque é do mesmo
escritor de A culpa é do Harry Potter –
Jogos de Atena.
E não, oh céus, não de novo! Não vamos aos mesmos lugares
por nos sentirmos bem lá, vamos por ser o único lugar, ou o mais perto, o mais
seguro.
Digo
que somos mais todo mundo do que nós mesmos, infelizmente é uma verdade. Somos
mais a maioria do que um só, somos uma massa condensada, concretizada, somos
padrão, somos o normal, damos, cegamente, a juventude 2000 a morte, por sermos
tão iguais.
Nos
anos 60 tínhamos os Punks, UAU, quanta audácia, quanta ousadia!
Nos
anos 70 tínhamos os Hippies, Relax baby, pensemos em união, em um mundo melhor.
Nos
anos 80 tínhamos cores vivas, alegria, megalomania e ninguém achava esquisito.
Nos
anos 90 fomos sugados para o básico do jeans, com uma leve influência punk em
nossos rasgos e camisas quadriculadas, todo
mundo queria aprender tocar guitarra.
Nos
anos 00 as coisas começam a perder a vibração... cadê a fluorescência da adolescência?
Agora
nos anos 10, somos definitivamente o que pregavam nos anos 70, aquela coisa
começada com I... Igualdade. Mas diferente, um igual ruim, igualdade sem individualidade, somos a diferentes
olhos, todos iguais.
Estamos
sendo guiados por essa onda interativa, até forçada, chamada internet, para
padrões: Todo mundo com aquele mesmo corte de cabelo, todo mundo com a mesma
música no topo da lista de músicas mais
tocadas no celular ou Ipod, todo mundo com a mesma mente cinza, mentes
jovens e obsoletas, fechadas para o almoço e sem hora certa para voltar, em meio a
multidões, adolescentes com mentes fora do ar, isso me preocupa, que legado
cultural iremos deixar? Nossos bisavôs eram mais cool do que nós, e o que somos? Uma geração wigle-wigle? Bem, talvez pior. Meu pedido é uma revolução já!
Temos que sair de nossas cápsulas e colocar a pele a prova, e iluminar nossas mentes, fazer algo invés de esperar que alguém mais inteligente faça por nós.
KIM.
Nota: Não encontrei uma imagem que expressasse meu pensamento de forma imediata, então decidi fazer essa colagem, espero que tenham gostado XOXO.








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